quarta-feira, 7 de julho de 2010

Resenha:Software e Transgênicos: a luta pelo fim da apropriação privada LISBOA, Vieira Marijane.


Marijiane Lisboa , descreve como a utilização das novas tecnologias na agricultura vem influenciando na sociedade e como atualmente a procura desesperada pelo aperfeiçoamento das sementes(transgenicos) esta diretamente relacionado com a melhoria e aumento tanto do setor agrícola quanto do setor alimentício.
A autora ainda aborda,ao meu ver, uma aspecto muito relevante: Segundo a mesma esta produção desenfreada que invade constantemente e diariamente nosso cotidiano são na maioria das vezes testadas sem responsabilidade alguma durante seu processo de desenvolvimento.
Os transgenicos são testados de forma rapida em um curto prazo de tempo.Acarretando assim,a preocupaçãp apenas para o lucro imediato.
Os prejuízos são visíveis em diversos âmbitos ,inclusive na educação.
Justificando o tema do seu texto, a autora explica a relação entre trasgênicos e Software livre uma preocupação em se pensar produção do conhecimento, produzido coletivamente, para o bem comum, como proposta coletiva, sem interferência privada.

Auto Avaliaçao:Edc.e Tecnologias Contemporâneas


Inicio minha avaliação afirmando que toda forma de aprendizagem é válida!
Fora muito importante e enriquecedor ter aprendido a importância e a ligação entre Educação e Tecnologia.
Sei que como futura pedagoga é indispensavel que eu tenha noções de alguns softwares não muito utilizados.
Porém pessoalmente,tive muitas dificuldades ao longo da disciplina,pois não é algo que me desperte muito interesse.
Porém como iniciei acredito ,qualquer e toda forma de aprendizagem é valida.

-Resenha-A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento cientifíco no século XX -


Nós( membros da sociedade contemporânea) estamos presenciando as continuas transformaçoes que estão ocorrendo de forma célere na atualidade.
Pode-se perceber que tanto as transformações científicas como as tecnológicas estão interligadas. Estas mesmas que acabam influenciado diretamente nas organizações sociais e em nosso cotidiano.
Neste contexto,em que as trocas mediante os meios de comunicação são muito mais intensas e rápidas ,estão inclusos também os processos educativos ,principalmente a escola cuja recebe influencia tanto do meio local quanto do meio global.
Diferenciando-se entre si,a Cosmovisão Medieval em que casa coisa tinha o seu lugar natural e seus ideais estavam baseados na visão filosófica e religiosa,a Cosmivisão Moderna a forma de pensamento esta relacionada com a linguagem e com as novas tecnologias da escrita esta diferença tao nitida de pensamentos ,acredito que tenha ocorrido devido aos avanços tecnológicos.
Devido a esta modificação de pensamentos gera uma grande consequência na organização social a qual afeta as instituições escolares (cujo índice de evasão vem aumentando) pelo fato de não haver ligação entre estes pensamentos.
Creio que vale ressaltar que de que as tecnologias contemporâneas são apenas uma ferramenta. Sozinho, não é capaz de trazer avanços educacionais revolucionários .
Dia a após dia , a tecnologia vem adquirindo cada vez mais importância no cotidiano das pessoas de modo geral. Sua utilização já é vista e implementada como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre as pessoas..
Não podemos mais escapar desta realidade tecnológica. E a educação não pode ficar para trás, vislumbrando aprendizagem significativa por meio de tecnologias.

-Resenha-EDUCAÇÃO E CYBERCULTURA A nova relação com o saber Pierre Lévy*


Inegavelmente ,pode-se constatar que as novas tecnologias(principalmente as relacionadas com a educação) vem ampliando e favorecendo novas formas de acesso a informação.
É primordial que haja antes de tudo,uma reforma pedagógica que favoreça tanto o aprendizado personalizado quanto o aprendizado corporativo em rede.
Pierre em seu texto indaga ,o aumento exacerbado das universidades.Segundo o mesmo este aumento não acontecera de forma proporcional com os docentes os quais não conseguirão atingir a demanda.
Sendo assim Levy propõe ,uma forma de ensino-aprendizagem que alcance um numero maior de discentes com uma custo inferior ,e principalmente com um curto espaço de tempo.

domingo, 27 de junho de 2010

Educaçao,Orkut e celular

É comum ouvir dizer por aí que a educação necessita de mais investimentos financeiros, pois as escolas estão precárias e mal administradas. Uma pequena parte disso é verdade pois faltam investimentos que não são somente financeiros, mas também humanos e culturais.

Parto da minha experiência como licenciando em história, como futuro educador, como estagiário e observador crítico do ambiente escolar para fazer breves apontamentos sobre o assunto. Nos últimos meses tenho investido algum esforço em acompanhar pesquisas na área de educação e acompanhar professores e coordenadores de escolas públicas.

Muito do que percebo da realidade escolar está relacionado com o descaso em relação à educação pública. As escolas públicas - em especial as estaduais – sobrevivem entre problemas internos e externos, dos mais variados. A falta de preparo dos profissionais da área de educação, dos que administram, coordenam e se comprometem com o bom funcionamento da escola é um dos principais problemas internos.

Outro fator explícito é a dificuldade dos profissionais da educação que trabalham em escolas públicas em assimilar os alunos como contemporâneos, como indivíduos inseridos no mundo da informação em quantidade. Muitos professores são incapazes de lidar com a linguagem da tecnologia, da moda e do mundo da violência. Hoje, para uma criança, é muito mais fácil operar um telefone celular de ultima geração que localizar um livro na prateleira da biblioteca.

As crianças, mesmo as de periferia, entendem a linguagem das ruas, da tevê e até do orkut, mesmo com o mais restrito acesso à internet. Essa é a realidade que os profissionais da educação que se formam não estão preparados para enfrentar. Em uma pequena escola estadual de Belo Horizonte, por exemplo, um aluno de 12 anos me perguntou se eu já possuía email e msn. Perguntas assim são freqüentes, embora seja constatado que a maioria desses alunos não possuem internet em casa.

Já nas escolas particulares, celular, Mp3, iPod, internet, Orkut, são termos tão comuns que não fazem parte da fantasia dos alunos, e muito menos são um fetiche dos mesmos, ao contrário do que acontece nas escolas públicas. Os professores das escolas particulares são constantemente avaliados e adequados não só pela logica do trabalho e do vestibular, mas do novo fluxo de informação, das novas linguagens e das novas metodologias de educação.

Esse problema envolve ainda a sexualidade dos alunos que estão cada vez mais 'entendidos' que as gerações anteriores. Sexo, masturbação, pornografia, homossexualismo e prostituição são temas nada estranhos para os garotos que têm em média 11/12 anos. Como lidar com isso? Como ir além dos nossos limites de compreensão do mundo?

Estas são perguntas que devem ser de toda sociedade, partir de todos os núcleos, sejam eles os núcleos mais conservadores ou os mais radicais. Não basta só dizer que a família está desestruturada, que a televisão é nociva para educação e que a internet está cheia de merda. Hoje os parâmetros são outros, e devem ser mais próximos do parâmetro do filho que nasce que do parâmetro do pai que morre.

O clichê mais repetido, que “educar também é aprender”, ainda é válido. Aprender com a realidade dos alunos para que eles tenham autonomia para atuar e mudar seu próprio meio

Orkut sem Lei

Boa parte dos 6 milhões de brasileiros no Orkut é composta por crianças e adolescentes - embora o sítio seja proibido para menores de 18 anos. Somente em 229 comunidades do tipo Eu tenho 12 anos, Crianças no Orkut ou Eu nasci em 1995 a reportagem contou mais de 220.000 pessoas. Esse número é uma amostra da presença de menores no sítio, pois apenas uma parte deles entra nesses fóruns. Todos esses brasileiros estão em risco. O Orkut reúne comunidades de apologia da violência, das drogas e dos rachas no trânsito, por exemplo. E também pedófilos. Prontos para agir.

As comunidades assumidamente pedófilas surgem às dezenas. Boa parte sai do ar após iniciativas dos próprios internautas. Entre os nomes de algumas que ainda estão no ar encontram-se: Amo menino de cueca, com 160 pessoas, Adoro porra teen, com 1.016 seres humanos, Adoro uma ninfeta e "Anal infantil" que delícia. Ao todo elas somam milhares de pessoas. Somente a Ninfetas anônimas, excluída no início do mês, reunia 8.918 membros. Os perfis de pedófilos, muitos deles assumidos, chegam às centenas. Em alguns casos interessados em fazer sexo com menores expõem nome, foto e profissão.

É diante dessa realidade que pais ignoram os riscos e deixam crianças e adolescentes navegar à vontade no sítio. Uma comunidade chamada Eu tenho 9 anos tem 212 crianças. Com essa idade ou menos, são pelo menos 950 meninos e meninas expondo seus gostos e hábitos, vulneráveis a investidas de pedófilos. Em Tenho 12 anos, vai encarar? há 2.157 pré-adolescentes. Alguns disponibilizam seus Messenger, o sistema de comunicação on line da Microsoft, pelo qual, recentemente, adultos foram flagrados convidando crianças a fazer sexo.

Na adolescência os números explodem, sob as barbas das autoridades e do próprio Orkut. Somente na comunidade Nascidos em 1989 há 50.616 adolescentes entre 15 e 16 anos. O crescimento é muito rápido. Na comunidade Eu tenho 12 ou 13 anos o número saltou de 208 para 580 em menos de um mês, do fim de julho até esta segunda-feira (22 de agosto). Os moderadores anunciam desde o início que mentiram para poder entrar no Orkut - é obrigatório colocar um perfil acima de 18 anos para poder fazer parte do sítio.

Conexão perigosa

A quantidade de crianças e adolescentes no Orkut pode ser dimensionada clicando-se em palavras-chave de busca, que localizam comunidades. Somente aquelas com as palavras "nascidos em" ou "nasci em" somam 117.457 membros - número que cresce a cada dia. A partir de outras palavras-chave, como "tenho 'n' anos", "crianças", "pré-adolescentes" e "adolescentes", a reportagem chegou a mais 103.235 pessoas. Total: 220.692. O mais provável é que isso signifique apenas uma menor parte dos menores filiados ao Orkut.

Pais e professores devem saber que a ligação entre os pedófilos perfilados no sítio e esse exército de crianças e adolescentes está longe de ser eventual. Em comunidades aparentemente inocentes, ou onde o moderador avisa desde o início (em alguns casos, apenas pró-forma) que é proibida a entrada de menores de 18 anos, chama a atenção o número de adolescentes abrindo suas experiências sexuais - ao lado de marmanjos interessados na prática ilegal.

Uma dessas comunidades é Sou novinha, mas já sou safada, com 2.150 pessoas, onde uma garota de 15 anos declarou-se disponível a aventuras. Dezenas de adultos ofereceram-se em seguida. Em Coroas e boys, com 3.170 membros e "dedicada a promover encontros e possíveis namoros entre homens maduros e garotos", há assédio a adolescentes gays. A KTC & Cia - Adolescentes gays divulga para 834 pessoas e quem nela passar, durante a navegação no Orkut, a foto ilegal de dois adolescentes nus, fazendo sexo.

O estilo de navegação do sítio leva rapidamente de comunidades "inocentes" às demais. Quem clicar nas palavras-chave "7 anos" verá na lista um fórum intitulado "Eu tenho 7 anos". Exatamente abaixo dele vem uma comunidade sobre "7 anos sem transar", com uma mulher em posição erótica, de costas e com o bumbum erguido para o possível internauta de 7 anos de idade, recém-saído da primeira infância. Mais alguns cliques no mouse e essa criança facilmente verá coisas sobre sexo bizarro ou violência contra animais.

Liberou geral

O País de 6 milhões de "orkuteiros" potencializa esse número com perfis fictícios, como os que inundam as comunidades assumidamente pedófilas. Essas entram e saem do ar, mas os membros vão migrando para outras e outras. São senhores e senhoras que atendem por nomes como "Gozo pedófilo", "Papa anjo tarado", "ninfeta" (entre 40 perfis com esse nome), "comedor" (95 perfis) e "Lolita" (141 perfis). Mesmo com a falsidade evidente e as fotos de pênis, vaginas, posições sexuais e surubas a substituir rostos e fotos de apresentação tradicionais, eles em alguns casos possuem dezenas ou até centenas de amigos.

Cada um dos 220.000 perfis é uma porta de entrada para a comunicação por e-mail. Além disso, há outros recursos para os pedófilos: nas comunidades sobre sexo, entre elas as de "ninfetas" e "lolitas", há articulação para troca de vídeos e fotos. Em Ninfeta gostosa, inspirada num sítio da Internet, havia um tópico para a venda dos "melhores vídeos Lolitas 2005". Em praticamente todas as comunidades desse tipo há alguém pedindo para trocar fotos ou querendo adicionar alguém no MSN para fazer sexo virtual.

Na comunidade Sou adolescente e adoro dar, com 312 membros, retirada nesta segunda-feira do ar, a descrição era outro convite a pedófilos: "Tenho 15 anos e gosto de transar. Gosto de rapazes e homens mais velhos, e não tolero aquele papo que sexo entre adolescentes é uma saudável descoberta, enquanto sexo de um homem maior com uma menor é estupro. Besteiras assim nos deixam longe de experimentar as coisas boas que descobri com rapazes e homens mais velhos."

Em Adoro Lolitas, odeio pirralhas, o dono da comunidade assumia: "Para quem adora uma lolita, lolita de verdade, menor de idade...". Na Irado e pega ninfeta, idem: "Se você acha que menina é igual a uísque, passou dos 12 está pegando, e não resiste ao ver uma mina novinha e gostosa...". Em Lolitamania, outra que saiu do ar e reunia 3.552 membros, a descrição era: "A nossa comunidade reúne admiradores (na verdade escravos) dessas nínficas (sic) criaturas entre 11 e 14 anos".

Inocência

Em contrapartida, as comunidades compostas por crianças mostram-se alheias a esse universo. Não há garantias de que não haja entre os participantes perfis falsos, de pedófilos com capacidade de se aproximar dos meninos e meninas. Mas elas seguem falando sobre temas de sua faixa etária. Uma das moderadoras de uma comunidade formada por crianças de 7 anos mostra gostar da Barbie, da Hello Kitty, da Moranguinho e do Kinder Ovo.

A exemplo de qualquer membro do Orkut, todos classificam-se como "legais", "confiáveis" ou "sexy". Em muitos tópicos, elas fazem o mais comum na idade: brincam.

Em outro tópico, T., de 7 anos, divulga seu MSN aos 8 milhões de membros do Orkut.

Comunidades com crianças e pré-adolescentes:

Nascidos em 1997 - 83 membros - (Nº 2140352)

Nascidos em 1996 - 258 membros - (Nº 960280)

Nasci em 1995 - 216 membros - (Nº 1824885)

Nascidos em 1994 - 2377 membros - (Nº 1420641)

Eu Nasci em 1994 - 891 membros - (Nº 1666124)

Menores de 15 anos - 6.171 membros - (Nº 378087)

Menores de 12 anos - 63 membros - (Nº 1389222)

Tenho 11 anos - 452 membros - (Nº 1680742)

Eu tenho 11 anos e to no orkut - 781 membros - (Nº 2022233)

Eu tenho 10 anos e to no orkut - - 318 membros - (Nº 3097581)

Eu tenho 10 anos - 81 membros - (Nº 2923662)

Eu tenho 9 anos - 215 membros - (Nº 2842114)

Eu tenho 8 anos no Orkut - 44 membros - (Nº 2488010)

De 7 a 9 anos - 91 membros - (Nº 2225707)

Eu tenho 7 anos estou no orkut - 46 membros - (Nº 2902419)

Garotas de 7 a 9 anos - 13 membros - (Nº 2811556)

Sou criança com muito orgulho - 400 membros - (Nº 649161)

Crianças do Orkut - 913 membros - (Nº 652004

Menores de 18 anos - 37.407 membros - (Nº 193450)

Menores de 18 anos no Orkut - 623 membros - (Nº 1207023)

Eu tenho menos de 18 anos - 519 membros - (Nº 393764)

Disse ao Orkut que tinha 18 anos - 184 membros - (Nº 601951)

Menores de 17 anos - 501 membros - (Nº 1238714)

Menores de 16 anos - 643 membros - (Nº 1046384)

Só gatinhas (até 17 anos) - 42 membros - (Nº 2303072)



Comunidades com adolescentes:

Adolescentes - 16.918 membros - (Nº 82594)

Eu sou um adolescente revoltado - 340 membros - (Nº 909984)

Eu amo ser adolescente - 109 membros - (Nº 2004330)

Nascidos em 1993 - 819 membros - (Nº 997181)

Eu nasci em 1992 - 4.153 membros - (Nº 1475007)

Nascidos em 1992 - 1.772 membros - (Nº 894683)

Nascidos em 1991/92 - 2.043 membros - (Nº 573956)

Nascidos em 1991 - 7.965 membros - (Nº 1201875)

Nasci em 1991 - 2.681 membros - (Nº 1037005)

Nasci em 1991 *feminino*- 1.117 membros - (Nº 1415673)

Nascidos em 1990 - 4.609 membros - (Nº 2809609)

Nasci em 1990 - 11.993 membros - (Nº 1043584)

Nascidos em 1989 - 50.768 membros - (Nº 344280)

Nascidos em 1988 - 7.911 membros - (Nº 697035)

Eu tenho 17 anos de idade - 503 membros - (Nº 696021)

16 anos - 725 membros - (Nº 761716)

Tenho 14, 15, 16 anos e msn - - 3.399 membros - (Nº 1538457)

14/15 anos - 10.986 membros - (Nº 356840)

15 anos - 2.862 membros - (Nº 670237)

Tenho 13, 14 anos, e daí? - 5.191 membros - (Nº 100428)

Tenho 13, 14 ou 15 anos - 997 membros - (Nº 1651679)

Tenho 14 anos - 626 membros - (Nº 982549)

13 anos de idade - 2.657 membros - (Nº 688185)

Tenho 12 anos, vai encarar? - 2.168 membros - (Nº 1001292)

De 11 a 12 anos - 1.430 membros - (Nº 803103)

Meninas de 12 anos - 426 membros - (Nº 870164)

Algumas comunidades onde há ação de pedófilos:

Coroas & boys - 3.169 membros - (Nº 508365)

Suruba Teen - 2.770 membros - (Nº 530774)

Paizão_ativo Filhão_passivo - 2.155 membros - (Nº 795976)

Sou novinha, mas já sou safada - 1.834 membros - (Nº 760661)

Adoro porra teen - 1.416 membros - (Nº 1346820)

Quanto mais nova, mais gostosa - 690 membros - (Nº 1023534)

Amamos ninfetas e lolitas - 570 membros - (Nº 1523450)

Garotas precoces - 536 - (Nº 862387)

Menininhas pervertidas - 469 membros - (Nº 495258)

Ninfetas adoram homens maduros - 468 membros - (Nº 1425725)

Clube dos amantes de ninfetas - 377 membros - (Nº 1484769)

Jovens gays (11 a 19 anos) PR - 318 membros - (Nº 2999833)

Sou adolescente e adoro dar - 312 membros - (Nº 1129807)

Discursões-sexo aos 13/15 anos - 234 membros - (Nº 1000143)

Lolitas forever - 228 membros - (Nº 538178)

As ninfetas são as mais gatas - 177 membros - (Nº 20093359)

Ninfas bebês - 170 membros - (Nº 1134594)

Tenho 14/15/16 anos,sou gay/bi - 155 membros - (Nº 3505917)

Amo menino de cueca - 130 membros - (Nº 3855105)

As novinhas são as melhores - 123 membros - (Nº 1009783)

Ninfetas safadinhas - 91 membros - (Nº 4092369)

Os + gatos (16 a 26 anos) - 61 membros - (Nº 1793056)

Ninfetas e ninfomaníacas - 55 membros - (Nº 821651)

Disponíveis - SP, 13 á 25 anos - 42 membros - (Nº 3560570)

Amo ninfeta que tb curte ninfeta - 35 membros - (Nº 1170240)

Lolitas ninfetas BH - 16 membros - (Nº 2458427)

Ninfetas que curtem inversão - 4 membros - (Nº 3258634)

Ninfetas X Casais em Caxias-RS - 2 membros - (Nº 3714662)


Leia mais: Estudante criou sítio 'Ninfetas Gostosas' aos 12 anos, para ganhar dinheiro

Internet e Escola

A Internet revolucionou o mundo. Não há como deixar de reconhecer as mudanças efetivadas pelo surgimento da rede mundial de computadores em praticamente todos os setores de atividade humana, inclusive na educação. Em alguns segmentos as alterações foram tão grandiosas que estabeleceram estruturas praticamente novas para seu pleno funcionamento, como no caso das atividades bancárias, comerciais e até mesmo industriais.

Em outros setores a inserção da Internet segue a passos firmes, porém não tão velozes. É isso o que percebemos, por exemplo, no que se refere à agricultura e à educação. Nesse sentido acredito que possa ser questionado quanto a entrada das Tecnologias de Informação e Conhecimento (TICs) na escola pela percepção generalizada de que nos últimos anos os investimentos no setor, tanto da iniciativa privada quanto da pública, têm sido vultosos...

Podem argumentar alguns leitores que o avanço é nítido e perceptível em função do rápido surgimento de laboratórios de informática, cursos de computação, materiais específicos para o ensino na área, profissionais especializados de plantão nas escolas e até mesmo pela proliferação de trabalhos educacionais na Web.

Sem qualquer sombra de dúvidas podemos vislumbrar a materialização do sonho das Tecnologias sendo incorporado ao cotidiano das escolas através dessas ações. No entanto vale lembrar que a aquisição e disponibilização de equipamentos e conexões de nada vale se não se efetivar um trabalho sério, responsável e, principalmente, pedagogicamente inteligente com todas essas ferramentas.

Colocar computadores nas secretarias da escola sem conectá-los a uma rede que permita a socialização das informações entre os membros da comunidade servida por uma escola ou conjunto de escolas é o mesmo que dar telefones para as pessoas sem que elas possam ligar umas para as outras.



Montar laboratórios de informática e utilizá-los apenas para algumas poucas atividades de pesquisa ou de uso de CD-ROMs é um enorme desperdício de tempo, recursos materiais e trabalho humano. Utilizar os computadores apenas como intermediários que agilizam a produção de textos, planilhas, slideshows ou alguns outros softwares de aplicação geral também não condiz com as expectativas e possibilidades educacionais desses instrumentos.

A propósito, é de fundamental importância que os educadores não se esqueçam que todos esses equipamentos são necessários, parte da realidade atual e futura da educação no Brasil e no mundo, extremamente úteis e ágeis, mas que não devem ser considerados como fim, e sim como meio para a efetivação de uma educação mais qualificada.

A utilização desses recursos não deve promover o esquecimento ou o ocaso de todos os outros instrumentais próprios do trabalho educacional que vem sendo utilizados até o presente dia. Livros, revistas, jornais, filmes, lápis, caderno, caneta, borracha, canetinhas coloridas, papel sulfite, cartolina, tesoura, cola e tantos outros aliados do trabalho dos professores devem continuar sendo utilizados com regularidade e, de preferência, em consonância com as práticas relacionadas às Tecnologias de Informação e Comunicação.

Destaco essa idéia em praticamente todos os eventos em que participo, pois penso que o encantamento pelos computadores e, especialmente, pela Internet tem ofuscado os outros recursos e, em determinados casos, até mesmo, sepultado boas idéias, práticas e trabalhos anteriores associados aos mesmos.

Digo aos participantes desses eventos que sou partidário das tecnologias na sala de aula, demonstro através de minha atuação enquanto professor que realmente as utilizo e que acredito em sua eficácia, entretanto sempre ressalvo que o maior aliado do trabalho em educação é e sempre será o livro...

Nesse artigo da coluna Diário de Classe trago a tona uma experiência que desenvolvemos há algum tempo atrás através do Planeta Educação que ficou conhecida como Coliseum. Não irei entrar em pormenores técnicos quanto ao projeto. O objetivo é essencialmente pedagógico e tem como finalidade demonstrar que o uso casado da Internet com recursos básicos da sala de aula é possível e necessário.



Seguem abaixo duas atividades propostas no projeto para avaliação de nossos visitantes:

Atividade 1: A Sociedade Romana – Como obter escravos?
“Na República e no Império, foram múltiplos os canais que abasteceram com cativos a produção escravista romana. (...) O comércio internacional teria sido uma ... essencial fonte de escravos. Havia muito, o Mediterrâneo era palco de um importante comércio de homens. Entre outros, comerciantes e piratas alimentavam incessantemente os grandes mercados de cativos – Quios, Delos, etc. Com a expansão das fronteiras de Roma, os romanos viam-se em contato direto com os chamados povos bárbaros, que dispunham de contingentes populacionais negociáveis – prisioneiros das guerras locais, devedores insolventes, mulheres e homens capturados em razias, crianças e jovens vendidos pelos parentes, etc. A lei impedia a escravidão por dívidas apenas dos romanos. Multidões de habitantes das províncias, endividados, caíam na escravidão. Em Roma, os comerciantes pagavam taxas de importação, de exportação – portorium – e de venda – vectigal – de cativos. Os escravos vendidos nos mercados romanos eram expostos, comumente nus, sobre estrados ou gaiolas. Tinham os pés pintados de branco – signo de escravidão. Pergaminhos pendurados aos pescoços indicavam origem, preços e habilidades. Os cativos podiam ser negociados em grupo ou individualmente. Os vendedores eram obrigados a declarar – em alta e viva voz, no momento da venda – os vícios e as enfermidades das mercadorias. Entre tais ‘defeitos de fabricação’, encontravam-se a tendência à ‘vagabundagem’, à ‘fuga’, ao ‘suicídio’; a surdez; a miopia; a epilepsia, etc. A falta de informação ou a falsidade dela podiam levar à anulação do ato de compra ou à indenização do comprador, num prazo máximo de seis meses a um ano, respectivamente.” (MAESTRI, Mário. O Escravismo Antigo. Coleção Discutindo a História. São Paulo: Atual, 1994. págs. 53-54)

Introdução: Eram longos (e tortuosos) os caminhos que levavam os escravos aos mercados romanos. Assim como as condições desse comércio eram as piores e mais degradantes que se pode imaginar. Situações como essas, descritas no texto do historiador Mário Maestri, acabavam por criar rebeliões (como vimos no caso de Espártaco), fugas e um crescente ódio por parte dos cativos em relação a Roma (que se transferia a seus familiares, a seus amigos, a seus povos de origem).

O que fazer?
1- Produzir painéis em que se apresentem as seguintes idéias apresentadas no texto:-

a) Um dos grandes mercados de cativos, como os de Quios e de Delos, com os escravos sentados e acorrentados (ou enjaulados).

b) Os escravos, embarcados em navios de comerciantes e de piratas, sendo levados para os mercados romanos.

c) Mercados de escravos em Roma, onde seja possível ver escravos, em cima de gaiolas ou de estrados, com uma marca branca no braço, com um pergaminho a indicar suas habilidades, origens e preços.


Como?

a) Utilize-se dos filmes assistidos (Ben-Hur, Spartacus e Gladiador) para conseguir imagens que sirvam como referência para a composição de seus painéis. Em todos eles, há sequências que podem auxiliá-los na elaboração de seus trabalhos. Gladiador apresenta os escravos, numa poeirenta cidade em domínios romanos, sendo negociados com um comprador. Ben-Hur nos mostra os escravos numa galé (embarcação romana), sendo obrigados a remar para que o barco se movimente. Spartacus mostra o personagem central sendo comprado numa área de mineração.

b) Componha os painéis em cartolinas brancas. Utilize-se de uma técnica de composição ensinada por seus professores da área de artes (não há preferências, portanto, vocês podem se organizar para que esses trabalhos sejam feitos com guaches, nanquim, giz de cera, lápis de cor,...).

c) Façam modelos em escala reduzida para que vocês saibam o que pretendem quando forem colocar suas idéias na cartolina.

d) Procurem imagens adicionais na internet ou em livros de história que possam ser utilizadas como modelos para o trabalho artístico que pretendem desenvolver.

Avaliação:

Os quesitos avaliados serão:

a) A qualidade da composição artística.

b) O conteúdo das pinturas (se estão de acordo com as descrições, modelos e conteúdos pedidos).

c) As fontes visuais utilizadas como inspiração devem ser indicadas (filmes, imagens de livros, material coletado da internet).

Atividade 2: A Economia Romana – A Agricultura
“...a prosperidade material que sustentava a sua vitalidade intelectual e cívica provinha em proporções esmagadoras do campo. O mundo clássico era massivamente, inalteradamente, rural nas suas proporções quantitativas básicas. A agricultura representou, ao longo de sua história, o setor em absoluto dominante na produção, fornecedor invariável das maiores fortunas das próprias cidades. As cidades greco-romanas nunca foram predominantemente comunidades de manufatores, comerciantes ou mercadores: eram, na sua origem e princípios, agregados urbanos de proprietários de terras. Todas as ordens municipais, da democrática Atenas até a oligárquica Esparta ou à Roma senatorial, eram essencialmente dominadas por proprietários agrários. O seu rendimento provinha do trigo, do azeite e do vinho, os três grandes artigos básicos do Mundo Antigo, em propriedades e quintas fora do perímetro físico da cidade propriamente dita.” (ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Porto: Afrontamento. Pg. 17-29)

Introdução: O texto de Perry Anderson nos dá algumas informações muito importantes sobre a economia dos romanos, particularmente sobre a agricultura. Sobremaneira destacada como a principal atividade dos romanos, mesmo sabendo-se do destaque dado aos centros urbanos na história daquela civilização. A origem das grandes famílias patrícias, assim como a base de seu poder se estabelece a partir da posse de terras e da utilização produtiva das mesmas. Outro dado interessante refere-se a base da produção como sendo o trigo, o vinho e o azeite, que atualmente, ao lado do queijo (obtido a partir do leite de cabra), constitui a chamada dieta mediterrânea, considerada uma das mais saudáveis do mundo.

O que fazer?

1- Faça uma pesquisa acerca das técnicas utilizadas para o plantio da uva, do trigo e da oliveira e para a produção dos vinhos, dos pães e dos azeites. Descubra se essas técnicas derivam de práticas adotadas pelos povos da Antiguidade Clássica, particularmente dos romanos. Com base nessa pesquisa, resolva as seguintes atividades:

a) Façam uma descrição por escrito e através de desenhos (quadrinhos), de uma técnica usada pelos romanos para a produção ou de vinho, ou de azeite ou de pães a base de trigo.

b) Apresentem uma técnica agrícola usada pelos romanos para o plantio de uma das culturas básicas (uva, trigo ou oliveiras).

Como?

- Entrem em contato com universidades e faculdades que possuam departamentos de agronomia para conseguir informações a respeito da história da agricultura na Antiguidade Clássica.

- Procurem informações a respeito das técnicas de produção de uva, trigo e azeitonas na atualidade e, vejam se existem dados a respeito das técnicas usadas pelos povos antigos para plantar tais produtos. Comparem os processos atuais com os antigos.

- Naveguem na internet, pelos sites de busca (google, alltheweb, radaruol, yahoo, altavista...) , para obter dados sobre a produção de uva, trigo e azeitonas, assim como, para a transformação desses produtos em vinhos, pães e azeites.

Avaliação:

Serão avaliados os dados obtidos quanto às técnicas de produção dos gêneros agrícolas (uva, trigo e azeitonas) e de seus derivados (vinhos, pães e azeite). Outro importante aspecto avaliado será a apresentação de um desenho ilustrativo e explicativo da produção de vinhos, pães ou azeites (apenas um dos três produtos) na Antiguidade Clássica, entre os romanos.



Através dessas duas atividades pretendemos demonstrar que:

a) É necessário um planejamento das atividades envolvendo o uso das Tecnologias de Informação e Conhecimento paralelamente as práticas pedagógicas propostas regularmente em sala de aula.

b) Os estudantes devem ser informados de cada uma das propostas de trabalho em detalhes para que não apareçam dúvidas quanto aos encaminhamentos do projeto. O professor deve disponibilizar tempo e espaço para compartilhar essas idéias e acompanhar de perto a realização das mesmas.

c) Os trabalhos propostos devem estar em consonância com o planejamento e a grade curricular das séries com as quais o professor irá realizar esse projeto (nesse caso trabalhávamos com alunos da 8ª série do Ensino Fundamental).

d) O respaldo em livros de referência das disciplinas trabalhadas é de essencial importância.

e) Ao propor atividades diferenciadas que envolvem leituras, pesquisa em sites da Internet, produção artística, o uso de filmes ou outras estratégias e recursos motiva os estudantes e, ao mesmo tempo, evita que eles simplesmente copiem e colem informações da Web ou de enciclopédias.

f) Ao trabalhar com Internet sempre tentem indicar sites e portais em que as informações sejam confiáveis. Para isso não se esqueçam que atestados dessa confiabilidade são: a identificação do autor dos artigos; a disponibilização desses materiais por instituições privadas ou públicas de reconhecidos méritos e história; que a linguagem dos artigos deve ser gramaticalmente correta; a utilização de referências e indicação de locais de pesquisa para a elaboração também podem servir como indicação de qualidade dos trabalhos.

g) O Planeta Educação, através da coluna Dicas de Navegação, apresenta aos professores uma relação de portais e sites relacionados a educação, cultura, tecnologia, ciência, arte e outros temas de importância para ajudar na pesquisa pela rede mundial de computadores.

Para concluir esse texto, destaco palavras que escrevi para um dos artigos da coluna Dicas de Navegação para que possamos refletir sobre o uso dessas ferramentas na Educação:

O que mais desejamos é conseguir que nossos alunos caminhem apoiados por seus próprios pés. Que se sustentem em cima da bicicleta depois que os auxiliamos nas primeiras pedaladas e depois dos tombos iniciais. Que consigam alçar seus vôos em direção ao infinito, desafiando as leis da gravidade e da própria imperfeição anatômica percebida nos seres humanos quanto à capacidade de voar como os pássaros.

Queremos que nossos estudantes encabecem as revoluções que esperamos venham a acontecer no futuro. Que liderem as pesquisas que vão varrer a Aids e o Câncer do planeta. Que sejam os homens e mulheres que irão assinar as leis que acabam com a pobreza e as enormes desigualdades sociais que assolam o planeta. Que quebrem os recordes, assinalem novas teorias, assombrem o mundo com uma arte totalmente renovada...

Como conseguir isso se as escolas não dão ferramentas, autonomia e combustível para a realização de todas essas façanhas? Onde estão tais instrumentos? Quais são os caminhos? Que possibilidades reais temos de efetivar essas transformações? O maior recurso que possuímos é a nossa incrível capacidade de aprender, de nos aperfeiçoar, de implementar soluções nas condições mais diversas.

Só aprendendo a pensar com qualidade iremos realizar o vôo de Ícaro, a viagem às profundezas mais distantes dos oceanos previstas por Júlio Verne ou, até mesmo, a amar de forma profunda e infinita como nas obras de Shakespeare...

Educação Ambiental

Vivemos nos dias atuais uma época de acontecimentos estranhos e fatos inusitados que se manifestam em relação ao clima e ao aparecimento de grandes problemas nas áreas produtivas de alimento do planeta. Tais problemas se devem a maléfica influência do modo de vida que a humanidade escolheu para seguir, que promove uma grande pilhagem dos recursos naturais que nosso mundo tem a oferecer e, por isso mesmo, esse mesmo planeta que nos acolheu, tende a tentar “se livrar” de nossa presença como se fossemos um corpo estranho. Deixamos o planeta fraco e doente e, através de práticas danosas, provocamos a ira da mão natureza e encontramos a encruzilhada de nossas existências. Ou mudamos a forma como exploramos os recursos naturais, e passamos a viver a sustentabilidade ou pereceremos de forma brutal e emersos em nossos próprios resíduos.

Essa mudança de rumos; deverá ser traçada através da implementação de programas capazes de promover a importância da educação ambiental e a importância da adoção de práticas que visem a sustentabilidade e a diminuição de qualquer impacto que nossas atividades venham a ter no ecossistema que nos circunda e mantém. Através de um debate amplo e profundo de nossas necessidades e um correto entendimento de que a forma como atuamos hoje, só nos levará para a destruição e o aniquilamento.

Compreender que aplicando uma política que promova a importância da educação ambiental voltada principalmente para a sustentabilidade já nas escolas primárias, criaremos nas novas gerações a devida mentalidade conservacionista e será muito mais fácil implementar políticas que visem à utilização sustentável dos recursos planetários no futuro. No entanto, é necessário que além da educação ambiental ou sustentabilidade ambiental, às práticas contrárias sejam combatidas e punidas rigorosamente já nos dias de hoje. Unir o empresariado e convencer as grandes corporações e os produtores rurais de que essas práticas não representarão diminuição de lucro para os seus empreendimentos e sim, em muitos casos, a criação de um importante diferencial que poderá alavancar seus negócios e abrir novas oportunidades de obter uma lucratividade ainda maior do que a atual.

Essa prática de convencimento, também se enquadra numa política de educação ambiental voltada para a sustentabilidade. Contudo, o público alvo será muito mais impermeável e reticente quanto à adoção dessas práticas. Tratando-se de gestores e de grandes empresários, apenas a visão de que poderão lucrar ou reduzir custos atuais será capaz de permitir um convencimento eficiente nesse grupo de indivíduos. Da mesma forma, a aplicação de dispositivos punitivos e uma legislação que trate de forma dura e eficiente os abusos; servirá como amparo para inibir os mais insistentes e menos afetos aos novos objetivos.

Muito mais que a simples causa do meio ambiente, a educação ambiental voltada para a sustentabilidade analisa um amplo espectro de fatores que leva em consideração também os indivíduos afetados pelas atividades e ameaças a comunidades sujeitas às conseqüências danosas das práticas predatórias. Assim deve-se também ter em mente que a educação ambiental voltada para a sustentabilidade tem que prever a redução da vulnerabilidade dessas pessoas.

http://www.atitudessustentaveis.com.br/conscientizacao/a-importancia-da-educacao-ambiental-sustentabilidade/

A importância da Tecnologia na educação

Fomos criados com receio da tecnologia, ouvindo de nossos familiares coisa como “_ Não mexe no botão da TV ”, sem dúvida à próxima geração de educadores(inclusive a nossa) deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles dominam a tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajuda-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidade amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.
O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizar com meio para melhorar a qualidade de ensino com essa ferramenta. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se com apenas uma parte do processo de aprendizado.

Educação e Tecnologia:uma junção necessária!

“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Inúmeros estudos salientam as consequências a que a dependência da Internet conduz, nomeadamente a nível psicopatológico, cognitivo, relacional, físico e profissional e/ou académico.
Relativamente à área do funcionamento psicológico, vários estudos procuram estabelecer uma relação entre o uso patológico da Internet e sintomas depressivos, de ansiedade e de solidão.
O estudo de Kraut et al. (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004) revela a existência de correlações entre as horas passadas online e sentimentos de depressão e solidão, tendo concluído que quanto mais horas os indivíduos estão na Internet, menos tempo passam com pessoas “reais”, logo pior é o seu bem-estar psicológico.
Chou, Condron & Belland (2005) reportam que determinados estudos identificaram sintomas crescentes de depressão em utilizadores abusivos da Internet (Young & Rogers, 1998) e que as pessoas dependentes deste meio reportam experienciar maior solidão do que as restantes pessoas (Morahan-Martin & Schumacker, 2000).
A associação verificada entre o uso patológico da Internet e outras patologias, como a depressão, solidão e ansiedade social, sugere que o abuso da Internet pode ser um sintoma de outras perturbações psicológicas em determinados indivíduos (Chak & Leung, 2004). A este respeito, de acordo com Davis (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004), não é a Internet que causa depressão, mas são, em vez disso, os indivíduos com depressão que recorrem à Internet.
Segundo Baptista (s/d), perturbações do comportamento que envolvem uma maior dificuldade no controlo de impulsos podem sofrer um reforço através da utilização da Internet, devido à possibilidade de satisfação imediata de impulsos (p. ex., a realização de compras por via electrónica por parte de compradores compulsivos).
No que diz respeito ao carácter anónimo das relações estabelecidas na Internet, Baptista salienta a questão da possibilidade que é oferecida ao indivíduo de experimentar novas formas de estar e de ser, através da adopção de uma nova identidade, sem o custo social que advém de encarnar essa mesma identidade. Sendo assim, a consequência psicológica resultante é a incapacidade de o indivíduo de se inserir na realidade, ganhando um sentimento de estranheza face ao mundo, que, por sua vez, poderá conduzir a uma diminuição do controlo subjectivo.
Adicionalmente, em termos cognitivos, Baptista considera que a Internet poderá ter influência nas formas de pensamento e organização pessoal. A ideia de construção de informação tendo por base um hipertexto, com as ligações mais diversas a outro tipo de informações, introduz uma forma de referenciação a que não estamos habituados e, como tal, poderá trazer consequências na forma como organizamos a informação.
São diversos os estudos que apontam para a deterioração das relações sociais como uma das principais consequências do uso excessivo da Internet. No entanto, não existe ainda uma opinião consensual a este nível.
O estudo de Nie e Erbring (cit. por Engelberg & Sjöberg, 2004) revela que o aumento do uso da Internet diminui a interacção com pessoas reais e, por isso, quanto mais os utilizadores fazem uso da Internet, tanto maiores são as hipóteses de experimentarem deterioração ao nível das suas relações sociais.
O estudo de Young (1996) revelou que 53% dos indivíduos dependentes da Internet referiam sérios problemas relacionais. Uma possível explicação reside no facto dos indivíduos passarem gradualmente menos tempo com as pessoas, para passarem mais tempo em frente ao computador. Os casamentos parecem ser os mais afectados, visto que o uso da Internet interfere com responsabilidades e deveres em casa: as tarefas quotidianas são ignoradas, assim como outras actividades (p. ex., tomar conta das crianças). Além do mais, advogados matrimoniais referem terem verificado um aumento do divórcio devido ao estabelecimento de casos cibernéticos. Os indivíduos dependentes da Internet tentam esconder a sua dependência, mentindo relativamente ao tempo que passam na Internet ou escondendo as facturas. Estes aspectos contribuem para criar desconfiança e, ao longo do tempo, lesam a qualidade dos relacionamentos (Young, 1999).
Kraut e col. (1998; cit. por Baptista, s/d) procuram explicar o motivo pela qual a Internet afecta adversamente o envolvimento social e o bem-estar psicológico, baseando-se nos mecanismos da deslocação da actividade social e de laços fortes. No que concerne à actividade social, existe um deslocamento do tempo anteriormente dedicado a actividades sociais para a utilização da Internet e, por isso, surge isolamento social e paralelamente um declínio no bem-estar psicológico. No entanto, estes autores apontam para o facto da Internet ser utilizada exactamente para fins de convivência social, o que enfraqueceria esta explicação. No que diz respeito à explicação em termos de laços sociais, ocorre uma troca de laços fortes (amigos, família, etc.) por laços mais fracos estabelecidos na Internet (através de newsgroups, salas de conversação, etc.). Porém, como estes laços correspondem somente a uma comunhão de interesses ou preferências, não preenchem verdadeiramente os indivíduos do ponto de vista emocional, quando comparados com os laços fortes.
Apesar dos riscos físicos envolvidos na dependência da Internet serem menores do que nas dependências de substâncias, continuam a ser notáveis. Geralmente, indivíduos dependentes utilizam a Internet aproximadamente entre 40 a 80 horas por semana, com sessões individuais com duração até 20 horas (Young, 1999). As consequências físicas são inúmeras (Young, 1999; Engelberg & Sjöberg, 2004): alteração dos padrões de sono, devido a log-ins até altas horas; fadiga excessiva, fazendo frequentemente com que o funcionamento académico e ocupacional fiquem afectados; enfraquecimento do sistema imunitário, causando uma maior vulnerabilidade a doenças; falta de exercício adequado, devido ao carácter sedentário do uso da Internet, podendo conduzir a problemas físicos mais graves como um risco aumentado da síndrome do túnel do carpo e ainda problemas de costas e olhos; e deterioração dos hábitos alimentares, nomeadamente saltar refeições e aumento do consumo de fast-food.
O estudo realizado por Brenner (1997; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005) revelou que o uso excessivo da Internet possui implicações negativas a nível profissional e académico, devido à fadiga e à má gestão de tempo.
Um estudo realizado por Scherer (1997; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005) revelou que 13% dos participantes consideram que o uso da Internet interferiu com o seu trabalho académico, desempenho profissional e vida social.
A investigação de Young (1998) mostra que, para a maioria dos estudantes entrevistados, o uso excessivo da Internet contribui para problemas académicos, incluindo más notas, reprovação e expulsão das universidades.
Nos estudos de Chou e Hsiao e de Lin e Tsai (2000; 1999; cit. por Chou, Condron & Belland, 2005), indivíduos dependentes da Internet reportam mais consequências negativas nos seus estudos e rotina do que os não dependentes. No entanto, não havia diferença na forma como percepcionavam o impacto da Internet nos seus relacionamentos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

O uso excessivo da internet!

O uso excessivo da internet é doença
Dependência da internet passa a ser classificada como problema médico

Portal IMPRENSA
Assim como o alcoolismo e o vício em jogos, a dependência da internet passará a ser considerada como um problema médico, de acordo com manual de diagnóstico, elaborado por psicólogos chineses do Hospital Geral Militar de Pequim.
Segundo o manual, o principal sintoma do “novo vício” é o hábito de navegar na rede por mais de seis horas ao dia no lugar de trabalhar ou estudar, aliado à tensão e ao aborrecimento sentidos pelo usuário, quando há a impossibilidade de se conectar à rede, informa o China Daily.
Na maior parte das vezes, os dependentes da internet passam seu tempo em jogos online, navegação em sites de conteúdo pornográfico, comprando via internet, entre outros. Segundo a AFP, caso o Ministério da Saúde do país aprove a norma, o manual será o primeiro no mundo a prever tal tipo de dependência. Com o aval do Ministério, médicos e psicólogos acreditam poderem tornar mais simples o diagnóstico da Internet Addiction Disorder (Desordem de Dependência à Internet).
Pesquisas dão conta de que 42% dos internautas chineses se declararam dependentes da internet. Quanto aos americanos, 18% confessaram o mesmo, informa o IAC InterActiveCorp.
O tratamento para a dependência, segundo o jornal chinês, é proibir a conexão à rede aos pacientes, antes que sejam iniciadas as sessões psicológicas. É recomendado, ainda, que os dependentes façam terapia em grupo para que a socialização seja incentivada.
A China é o segundo país com mais usuários de internet no mundo, com 221 milhões de internautas, atrás apenas dos Estados Unidos, que possui 215 milhões.